Por Fábio Cassettari
Gosto muito de um Provérbio Chinês que diz que “se quiser derrubar uma árvore na metade do tempo, passe o dobro do tempo amolando o machado”. Fico impressionado em ver como algumas pessoas e empresas simplesmente não se planejam. Isso porque sem equilíbrio entre o que se quer e o que se pede, ou seja, equilíbrio entre as necessidades e as demandas com os recursos de que se dispõe é quase impossível fazer com que dê certo. Ou mesmo que dê você gastará o dobro ou triplo de machadadas.
Planejar no mundo dos negócios nada mais é do que perceber a realidade, avaliar os caminhos e construir um referencial futuro, ou seja, é o lado racional antecipando ou prevendo os possíveis cenários. Focando no universo empreendedor, quando se trata de planejamento empresarial podemos trabalhar em cima do tripé estratégico, tático e operacional, sendo que os dois últimos níveis de planejamento acabam por ser desdobramentos do primeiro.
- Estratégico
Definição de ações a longo prazo e por isso deve envolver toda a empresa. Quem faz? Sua elaboração é feita por aqueles que estão no topo da hierarquia e que, por isso, possuem uma visão mais global e ampla do negócio.
- Tático
Após definição do planejamento estratégico, trata-se de pegar um ponto específico e trabalhá-lo para obter um resultado pontual. Quem faz? Está relacionado com os níveis intermediários da hierarquia da empresa e é desenvolvido a médio prazo.
- Operacional
Está diretamente ligado às atividades rotineiras da empresa. Geralmente são tarefas que precisam ser executadas diariamente ou com bastante frequência e que são a base para o funcionamento perfeito das demais etapas. Quem faz? Colaboradores estrategicamente alocados para desenvolver trabalhos no curto prazo.
Como está o machado da sua empresa, afiado ou cego? Pense nisso e evite retrabalho desnecessário. Planejar não é perda de tempo, muito pelo contrário!